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Data: quarta-feira, 02 de julho de 2025
Categoria: Dicas para Síndicos e PMES
Autor: Newsun Energy Group
⚡ Autoconsumo remoto para PMEs: como usar energia gerada em outra unidade ou fazenda solar para reduzir seus custos
Você sabia que a sua empresa pode consumir energia solar sem instalar uma única placa, mesmo que não tenha placas, telhado, terreno ou estrutura própria?
Essa possibilidade existe graças ao modelo de autoconsumo remoto, previsto na legislação da ANEEL e consolidado com a Lei 14.300/2022. Esse modelo faz parte da Geração Distribuída (GD), e vem transformando a forma como as pequenas e médias empresas (PMEs) acessam energia limpa, reduzem custos operacionais e se alinham às práticas ESG — sem precisar investir ou operar nada.
Neste artigo, explicamos em detalhes como o autoconsumo remoto funciona, por que ele é ideal para PMEs e como aderir sem complicações.
O que é autoconsumo remoto?
Autoconsumo remoto é uma modalidade de GD onde a energia gerada em uma usina solar remota (fora do endereço de consumo) é injetada na rede da distribuidora e, posteriormente, transformada em créditos que são usados para compensar a fatura de energia elétrica do consumidor.
Essa energia pode ser produzida por uma empresa especializada — como a NewSun — e repassada à PME por meio de um contrato de assinatura.
Exemplo simples:
A usina solar da NewSun gera 500 kWh.
Sua empresa consome 500 kWh.
Os 500 kWh injetados na rede geram créditos que abatem diretamente sua fatura.
Por que esse modelo faz sentido para PMEs?
1. PMEs não precisam ter estrutura física
Muitas empresas operam em espaços alugados, galpões ou lojas em centros comerciais, sem estrutura para instalação de placas.
2. Economia sem investimento
Não há necessidade de obras, licenças ou aporte inicial. A empresa só assina o serviço e começa a economizar.
3. Redução de custos fixos
Energia elétrica é um dos principais custos de operação. Reduzir de 10% a 20% da fatura libera caixa para investir no core business.
4. Ganho de imagem ESG
Consumir energia renovável — mesmo que remotamente — gera reputação positiva, valor de marca e confiança para clientes e investidores.
Legislação que ampara o modelo
O autoconsumo remoto está previsto em:
Resolução Normativa ANEEL 687/2015
Lei Federal 14.300/2022 – Marco Legal da Geração Distribuída
Resolução ANEEL 1.059/2023 – Atualização sobre compensação de créditos
Essas normas garantem que uma empresa possa:
Gerar energia em uma unidade A
Consumir (ou abater da fatura) na unidade B
Desde que ambas estejam dentro da mesma área de concessão da distribuidora
Diferença entre autoconsumo remoto e geração compartilhada
Exemplo prático para PMEs
Imagine uma rede de três lojas de roupas:
Loja 1: matriz em Campinas
Loja 2: filial em Americana
Loja 3: centro de distribuição em Limeira
Todas estão na mesma área de concessão da CPFL. A NewSun tem uma fazenda solar em Piracicaba, também sob a CPFL.
Com autoconsumo remoto:
A NewSun injeta energia na CPFL.
Os créditos gerados são atribuídos às três lojas.
A conta de luz de cada uma cai entre 10% e 20%.
Tudo sem instalação local, obras, nem licenças.
Etapas do processo
1. Levantamento de consumo
A empresa fornece os dados de consumo como Kwh consumidos dos últimos meses para simulação.
2. Simulação e proposta
A NewSun analisa o perfil e propõe o plano ideal, com base no histórico de consumo.
3. Contrato de adesão
O contrato é assinado digitalmente. Nenhuma obra ou investimento é necessário.
4. Homologação na distribuidora
A distribuidora autoriza a compensação e conecta os créditos à unidade consumidora.
5. Ativação dos créditos
Os descontos começam a aparecer na fatura elétrica em até 2 ciclos (30–60 dias).
Benefícios detalhados
Economia imediata
Sem necessidade de capital imobilizado.
Descontos proporcionais ao consumo e à geração contratada.
Redução de R$ 500 a R$ 5.000/mês, dependendo do porte.
Eficiência operacional
Sem distrações técnicas.
Sem preocupações com performance da usina.
Acompanhamento via dashboard.
ESG e posicionamento estratégico
Adequação aos critérios de investimento sustentável.
Aumento de valor de marca junto a parceiros e investidores.
Possibilidade de emitir relatórios de impacto ambiental.
Casos de uso por setor
Setor de alimentos
Restaurantes, padarias e dark kitchens operam em imóveis alugados e com alto consumo de energia — ideal para GD por assinatura via autoconsumo remoto.
Setor de tecnologia e coworking
Coworkings e datacenters dependem de consumo estável e previsível. A GD reduz riscos e melhora previsibilidade de gastos.
Indústria leve
Galpões e pequenas linhas de produção podem reduzir custos fixos relevantes, mesmo sem teto disponível.
Franquias e redes varejistas
Oferece padronização energética, facilitando relatórios consolidados de sustentabilidade.
Desmistificando dúvidas comuns
“Preciso instalar algo?”
Não. Toda infraestrutura está na fazenda solar da empresa fornecedora.
“Posso cancelar?”
Sim. Em contratos como o da NewSun, há flexibilidade contratual e sem multas abusivas.
“E se mudar de endereço?”
É possível transferir os créditos para outra unidade, desde que seja na mesma distribuidora.
“Como sei que estou economizando?”
Você consegue acompanhar os relatórios mensais de economia em kWh, R$ e emissão evitada de CO₂ através do portal Energy Club.
Impacto ambiental real
Cada 1.000 kWh de energia solar gerada equivale a:
490 kg de CO₂ deixados de emitir
71 árvores plantadas
1 carro a gasolina parado por 1 mês
Para PMEs comprometidas com o meio ambiente, esse número pode ser incluído em relatórios, sites, embalagens e redes sociais, como parte da narrativa ESG.
Comparativo entre energia convencional e GD via autoconsumo remoto
Conclusão: autonomia energética com inteligência
O modelo de autoconsumo remoto por assinatura é mais do que uma solução técnica — é uma estratégia de negócios. Ele permite que empresas de todos os portes tenham acesso a energia renovável com redução real de custos, sem nenhum obstáculo operacional.
A GD por assinatura transforma energia em vantagem competitiva.
E o melhor: com zero risco, zero investimento e resultado imediato.
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