A segunda morte dos dinossauros: o fim iminente dos combustíveis fósseis

A humanidade vive uma virada histórica. Depois de décadas dominados por carvão, petróleo e gás, estamos finalmente assistindo ao seu declínio. Essa mudança é profunda e real, impulsionada por avanços tecnológicos, políticas climáticas e pela urgência de preservar nosso planeta. A transição energética já não é apenas um ideal: é uma rota concreta rumo a um futuro mais limpo e sustentável.

A transição energética no Brasil: um exemplo para o mundo

No Brasil, os dados recentes mostram que a revolução renovável está em curso — e com força. De acordo com o Relatório Síntese do Balanço Energético Nacional (BEN) 2025, com ano-base em 2024, a matriz energética brasileira atingiu 50% de renovabilidade.

No setor elétrico, os números impressionam: 88,2% da geração vieram de fontes renováveis em 2024, segundo o mesmo relatório.

Ainda segundo a pesquisa, a geração de energia solar (fotovoltaica) atingiu 70,7 TWh em 2024, crescendo 39,6% em relação ao ano anterior; a capacidade instalada de FV ultrapassou 48 GW.

Esses dados mostram que o Brasil não só é capaz de adotar renováveis em larga escala, mas já está entre os líderes mundiais nessa transição — um ponto destacado pelo Ministério de Minas e Energia.

A transição energética global: renováveis crescendo, fósseis em mudança

Lá fora, o cenário também é otimista. No Global Energy Review 2025 da IEA (Agência Internacional de Energia), vemos:

• Das novas fontes de energia, as renováveis lideraram: elas responderam por 38% do crescimento da oferta energética em 2024.
  
  

• A geração elétrica mundial cresceu fortemente, e mais de 80% desse crescimento veio de fontes limpas (renováveis + nuclear).
  
  

• Apesar de um leve crescimento na geração de gás natural (+ 2,5%) e carvão (< 1%) em 2024, a participação de combustíveis fósseis está perdendo força no crescimento global de geração elétrica.
  
  

Além disso, no Renewables 2025 da IEA, há projeções ambiciosas para os próximos anos: a capacidade solar deve mais do que dobrar entre 2025 e 2030, impulsionada por custos em queda, maior aceitação social e políticas de apoio. 

COP30: o Brasil como palco da transformação

A COP30, cuja presidência brasileira traz um peso simbólico, é uma oportunidade única para mostrar ao mundo como a transição energética pode ser justa, eficaz e sustentável.

A IRENA (Agência Internacional de Energias Renováveis), em parceria com a presidência brasileira da COP30 e a Global Renewables Alliance, divulgou um relatório pré-COP que revela pontos importantes.

Apesar de 582 GW de capacidade energética renovável terem sido adicionados globalmente em 2024 (maior crescimento anual já registrado), a partir de 2025 essa soma anual teria de ser dobrada para bater a meta estabelecida pela COP28 para 2030. A agência destaca que a superação de barreiras de infraestrutura, políticas, financiamento e cooperação como essenciais para manter o ritmo de expansão

A nossa parte

A NewSun está há oito anos no mercado de energia renovável impactando não só o meio ambiente como a vida de gestores prediais e donos de negócios de até médio porte. 

Nascemos no interior de São Paulo com a missão de tornar acessível a energia limpa e renovável. Nos tornamos pioneiros na construção de fazendas solares e em 2019 demos um dos nossos passos mais importantes: passamos a oferecer energia por assinatura. Assim, nossos clientes podem fazer parte desta mudança sem precisar se preocupar com instalação ou compra de materiais.

Nós entendemos a transição energética não apenas como um momento técnico, e sim como oportunidade. Oportunidade de criar novos modelos de negócios, de transformar cadeias produtivas e de exercer a cidadania.

Os dinossauros transformados em combustíveis fósseis estão se tornando obsoletos. Mas isso não é um apocalipse e sim uma libertação.